
Olá!
Eu me chamo Vinícius Oliveira.
Sou filmmaker, ator e fotógrafo, minha jornada é uma mistura de teatro, artes visuais e cinema, explorando como o corpo, a performance e a narrativa se conectam e se afetam. Meu trabalho abrange direção, direção de fotografia, atuação, roteiro, produção, captação e edição — tudo se entrelaçando para contar histórias que me atravessam.
Nesse site você encontra um pouco do meu olhar e das histórias que me movem. Espero que te movam também! :)
SOBRE MIM
Minha trajetória artística começou no teatro. Estudei na Escola de Teatro da PUC Minas e depois segui para a Escola de Arte Dramática (EAD-ECA/USP), onde me aprofundei nos estudos como ator. Também fiz passagem pelo departamento de Filosofia da UFMG e, mais recentemente, pela Academia Internacional de Cinema (AIC), onde estudei cinema e roteiro.
Desde pequeno, sempre tive uma relação curiosa com câmeras. Quando conseguia acesso a algum equipamento, adorava explorar ângulos inusitados e criar registros fora do padrão. Eu gostava de brincar com a perspectiva, o que muitas vezes gerava imagens engraçadas ou inesperadas. Aos 15 anos, consegui comprar minha primeira câmera semi-profissional e foi aí que comecei a experimentar de verdade — brincando e errando bastante, mas aprendendo no processo. Foi nesse período que compreendi que criar retratos é um processo contínuo — editar uma fotografia não se resume a um software ou a uma modificação feita após o registro. Mudar a posição, o ângulo, a distância, a lente — qualquer detalhe pode transformar completamente a imagem. Essa descoberta me fez atentar para o fato de que o olhar humano é só um entre tantos outros que existem. E o que mais me fascina é justamente isso: a possibilidade de não só mostrar o meu olhar, mas também de transformá-lo e, com isso, ampliar minha forma de perceber o mundo.
Com o tempo, essa pesquisa, que começou no teatro e na fotografia, acabou se expandindo para o audiovisual. Passei a investigar como imagem, corpo, emoção, movimento, performance e narrativa se conectam. Em 2020, comecei a me dedicar mais intensamente ao audiovisual e, no ano seguinte, co-fundei a produtora audiovisual MALĪ, onde trabalhei até 2024. Nesse período, trabalhei como freelancer em diversos projetos, incluindo na produção de conteúdos para redes sociais, videoclipes, documentários, curtas e longas. Também colaborei com o departamento de memória e audiovisual da São Paulo Companhia de Dança e da São Paulo Escola de Dança, na produção de fotografias e de materiais audiovisuais.
Eu enxergo o audiovisual como um território de descoberta e troca, onde narrativa e estética se entrelaçam para criar novas formas de ver e sentir o mundo. No cinema, encontro um espaço para explorar o íntimo e o coletivo, buscando o instante em que a imagem revela mais do que mostra — um silêncio que diz, um gesto que ecoa. Além de atuar, mergulho na direção, direção de fotografia, desenvolvimento de roteiros, produção, captação e edição — sempre em busca de expandir meu olhar e dialogar com outras visões. Nos últimos anos, meu caminho tem se voltado mais para o cinema, desenvolvendo curtas e longas de ficção, onde cada quadro é uma possibilidade de reinvenção, um espaço para que o invisível se torne visível. Mas sigo aberto ao que me atravessa — há projetos que, mesmo fora do cinema, ressoam fundo em mim, despertando um impulso criativo que me leva a territórios inesperados e igualmente transformadores.

A viniô é uma marca que criei em 2022 para assinar os trabalhos visuais que tenho desenvolvido desde 2015, refletindo o percurso artístico que venho trilhando. Seu nome, abreviação do meu próprio, carrega o peso da minha busca constante por retratar o mundo, visível e invisível.
Cada projeto assinado pela viniô é uma expansão da minha perspectiva — um convite para experimentar, não apenas capturar, mas transformar o efêmero em algo palpável.
Para mim, fotografia e imagem não são simples registros; são processos vivos, gestos que falam em silêncio e ao mesmo tempo são poderosos. Não se trata de repetir fórmulas ou de criar em grande escala, mas de explorar as singularidades, os detalhes e as nuances que tornam cada imagem uma descoberta.
Cada obra desenvolvida na viniô é um instante suspenso, onde o olhar do outro se encontra com o meu, provocando um deslocamento profundo e silencioso. É nesse encontro que a imagem se torna um meio de provocar novas percepções, uma tentativa de reinvenção do que vemos e sentimos.
"Fotografar é colocar na mesma linha a cabeça, o olho e o coração."
HENRI CARTIER-BRESSON